CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
Etiopatogenia
- SFM não obedece ao modelo clássico de doença que associa a patologia a agentes etiológicos conhecidos ou a causas predisponentes bem estabelecidas.
COSTA, 2003.
- Ainda não esta bem definida, embora ocorram fenômenos psicossomáticos com alterações na dor.
Localização da dor
- Pacientes têm dificuldades para localizar a dor e seu caráter é bastante variável:
- Queimação;
- Pontada;
- Peso;
- “Tipo cansaço”;
- Como uma contusão.
- É comum a referência de agravamento pelo frio, umidade, mudança climática, tensão emocional ou por esforço físico.
PROVENZA et al., 2004.
Dia a dia com SFM
- Segunda patologia reumatológica mais comum, atrás apenas da osteoartrite.
WOLFE et al., 1997.
- Em uma população norte-americana, acima de 18 anos, é de 2%.
3,4% em mulheres e 0,5% em homens.
HARRISON, 2006
- Em Londres a prevalência de 2,7%.
WHITE et al (1999).
- Em alguns países da América do Norte e da Europa, é uma das entidades clínicas com maior índice de incapacidade.
REILLY PA, 1993.
SFM no Brasil
WHITE et al (1999).
- Estudos brasileiros foi constatada uma prevalência de SFM de:
- 2,5% na população em geral, no município de Montes Claros – MG.
SENNA et al., 2004.
- 4,4% na população do município de Embu – SP.
ASSUMPÇÃO A, 2006.
- Redução do limiar de dor incremento da resposta dolorosa a estímulos.
- Além de aumento da duração da dor após estímulo dos nociceptores.
Tratamento da SFM
- Deve ser multidisciplinar.
- Necessidade de combinar;
- medicação;
- terapia médica e psicológica;
- exercícios físicos;
- educação.
Tratamento não-farmacológico
- Baseado principalmente em exercícios físicos de caráter aeróbio, sem carga e sem grandes impactos para o aparelho osteoarticular:
- Relaxamento e fortalecimento muscular → reduzindo a dor e melhorando a qualidade do sono. JONES et al., 2002.
Efeito do exercício
Apresenta um efeito analgésico
liberação de endorfinas
.
- Antidepressivo
- Sensação de bem estar global e de autocontrole.
Recursos fisioterapêuticos
- Estes recursos têm sido freqüentemente utilizados:
- a terapia manual;
- a crioterapia;
- as técnicas de relaxamento;
- a eletroterapia (TENS)
- os exercícios terapêuticos, como a hidroterapia.
Recursos alternativos
- Além desses recursos, existem outros que demonstram efeito positivo no combate aos sintomas, como
- acupuntura
- eletroacupuntura
Descrição de caso
- Identificação: Paciente do sexo feminino, 36 anos, branca, funcionária pública.
- QP: dor região cervical
- HDA: Há 8 anos, dores em queimação na região do pescoço, sempre no final do dia. Posteriormente, outras dores apareceram, em varias regiões do corpo, sem hora marcada, piorando no inverno e em situações de tensão emocional. Cansava-se com facilidade e ao acordar parecia não ter dormido.
Revisão de sistema
- tonturas, cefaléia, constipação, TPM, “arroxeamento das mãos no frio”, xedodermia, “impressão de que as mãos e pés ficavam constantemente inchados”.
Exame Físico:
Exame Físico:
Exame osteoarticular normal apresenta hipersensibilidade tátil em 11 pontos.
Diagnósticos de enfermagem
- Fadiga realacionada ao desgaste muscular , secundária à fibromialgia.
- Mobilidade física prejudicada relacionada à diminuição da força e da resistência, secundária à fibromialgia.
- Padrão de sono alterado relacionado à ansiedade e contratura musculoesquelética.
- Conforto prejudicado relacionado à dor Crônica generalizada secundária `patologia
- Manutençao do lar prejudicada relacionada à capacidade funcional comprometida
Assistência de enfermagem
- Tranqüilizar o paciente, não só que não há patologia grave subjacente, mas também que você acredita que sua condição e os sintomas são genuínos
- - Proporcionar uma explicação abrangente de fácil de entendimento,
- -Ajudar o paciente a racionalizar os seus sintomas e tratamentos
- - Prestar aconselhamento sobre as estratégias de coping, técnicas de estimulação e lidar com surtos
Assistência de Enfermagem
- -Explicar o valor do exercício e relaxamento
- - Desenvolver uma rotina realista para melhorar os padrões de sono,
- - Introduzir relaxamento, exercício e programas de gerenciamento de estresse
- - Prevenir o isolamento social, em cooperação com o paciente.
- -Implementar, controle e monitoramento dos tratamentos (aderência, efeitos colaterais).
- - Orientar à família, avaliar impacto e intervenções.
- - Definir metas
Instrumentos de avaliação
Qual a real utilidade dele? Ajuda quando e onde?
- Dolorímetro
Teste de Manutenção de Vigília - TMV
CONCLUSÃO
- A SFM não tem cura. O enfermeiro exerce um papel de suma importância na implementação de planejamento de cuidados.para melhorar a qualidade de vida do paciente.
- Tendo o enfermeiro competência técnica para gestão de ações terapêuticas deste trabalho, que deve ser de interação interdisciplinar e multifocal.
- Exercendo assim o papel de educador, reabilitador e cuidador na assistência esta terapêutica.
FIBROMIALGIA
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